CARURU

CARURU (TÈTÈ)

NOME CIENTÍFICO: AMARANTHUS VIRIDIS

NOMES POPULARES: CARURU, CARURU-DE-CUIA, CARURU-ROXO, CARURU-DE-MANCHA, CARURU-DE-PORCO, CARURU-DE-ESPINHO, BREDO-VERMELHO OU BREDO

ORIGEM: AMÉRICA, MÉXICO

UTILIZAÇÃO: MEDICINAL E ALIMENTÍCIA. É ANTIBACTERIANA, ANTI-INFLAMATÓRIA, RICA EM CÁLCIO. ÓTIMA PARA FORTALECER OS DENTES ,OSSOS, COMBATE PROBLEMAS HEPÁTICOS, ANEMIA, DESNUTRIÇÃO INFANTIL E ALEITAMENTO MATERNO, POIS FAVORECE APRODUÇÃO DE LEITE.. MELHORA O FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO PARA O ORGANISMO, POIS TAMBÉM É RICA EM FERRO. NA CULINÁRIA É CONHECIDA COMO UMA ERVA PANC, USADA EM SALADAS, MOLHOS, REFOGADOS, PANQUECAS, BOLOS E CHÁS E SUAS SEMENTES NO PREPARO DE PÃES. TODAS AS PARTES DA PLANTA PODEM SER CONSUMIDAS. NÃO EXISTE CONTRAINDICAÇÃO. MELHOR EVITAR O CONSUMO DAS VERMELHAS E COM ESPINHOS PARA NÃO SOBRECARREGAR O FUNCIONAMENTO DOS RINS.

CHÁ DE CARURU

1 LITRO DE ÁGUA FERVENTE PARA CADA 100 g DA PLANTA. COE E CONSUMA UMA XÍCARA DO CHÁ DUAS VEZES AO DIA.

USO NA CULTURA RELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA: CONSIDERADA NO CULTO DE NAÇÃO UMA FOLHA FRIA, QUE ACALMA, SENDO UMA DAS PRINCIPAIS DE OXALÁ E USADA POR TODOS OS ORIXÁS, PRINCIPALMENTE OGUN E ODÉ. FOLHA EXTREMAMENTE IMPORTANTE NO PREPARO DO ABÔ.

ORIXÁ: CULTO DE NAÇÃO - EXÚ (VERMELHAS E COM ESPINHOS). OGUM, OXÓSSI, XANGÕ BARÚ, OYÁ, OXUM, LOGUN EDÉ, IEMANJÁ, IBEJI E OXALÁ (SEM ESPINHOS). UMBANDA- XANGÕ E IBEJI.

CURIOSIDADES: SEGUNDO ALGUNS ESTUDIOSOS, O CARURU ERA UM PRATO TÍPICO INDÍGENA, SENDO QUE AS FOLHAS ERAM SERVIDAS REFOGADAS E ACOMPANHADAS COM PEIXE OU CARNE. COM O INTERCÂMBIO CULTURAL O PRATO FOI LEVADO PARA A ÁFRICA E DEPOIS RETORNOU PARA O BRASIL NA BAHIA. COM ISSO, A PLANTA FOI SUBSTITUIDA POR QUIABO (ILÁ - HIBISCUS ESCULENTUS).